Gangues brigam no shopping
Entre 13 e 20 anos, estudante e integrante de torcida organizada. Esse é o perfil padrão da mais nova tribo que frequenta um dos maiores shoppings da cidade, o Midway Mall. Bem vestidos, acompanhados de muitas meninas e às vezes com fardamento escolar, os jovens tornam hostil um ambiente que seria de tranquilidade e lazer. Não bastante, por vezes protagonizam cenas de terror e medo nesses locais. "Até já puxaram uma faca aqui dentro", explica João, nome fictício do jovem de 16 anos, frequentador do shopping, se referindo à concentração na praça de alimentação, geralmente aos sábados.
João é natural do Recife e mora em Natal há cinco anos. É integrante de uma torcida organizada do Náutico, time de sua cidade. Ele conta que começou a frequentar o shopping por causa dos amigos que fez aqui em Natal, em sua maioria integrantes de outras torcidas organizadas. Segundo ele, a maioria dos adolescentes que vão à Praça Cívica se confrontar com os rivais também está presente aos sábados no Midway. Ele afirma que já presenciou vários tumultos e até pancadaria dentro e fora do shopping. João explica que o procedimento padrão dos seguranças é deter quem estiver brigando e "levar lá pra cima", se referindo a um local de acesso restrito no estacionamento do prédio, a famosa "salinha". "Já fui preso aqui duas vezes. Na primeira, me levaram lá pra cima, a polícia revistou e foi deixando a gente na parada. Na outra vez, colocaram a gente nas viaturas e foi deixando em vários pontos da cidade. Me deixaram lá nas Quintas", explica João, que mora no bairro de Lagoa Nova, próximo ao shopping.
Sábado
João alega que a principal razão da presença desses jovens aos sábados no shopping é justamente se confrontar com torcedores rivais. Apesar de já ter sido pego pela segurança do shopping por estar envolvido nesses confrontos, o adolescente concorda que o papel da torcida organizada se faz dentro e não fora dos estádios. "Eu acho isso errado. Esses 'boy' (sic) aqui de Natal não vão pra jogo, não viajam, nem torcem pelo time direito e ficam com essas coisas em shopping", conta.
Fonte: www.diariodenatal.com.br
Entre 13 e 20 anos, estudante e integrante de torcida organizada. Esse é o perfil padrão da mais nova tribo que frequenta um dos maiores shoppings da cidade, o Midway Mall. Bem vestidos, acompanhados de muitas meninas e às vezes com fardamento escolar, os jovens tornam hostil um ambiente que seria de tranquilidade e lazer. Não bastante, por vezes protagonizam cenas de terror e medo nesses locais. "Até já puxaram uma faca aqui dentro", explica João, nome fictício do jovem de 16 anos, frequentador do shopping, se referindo à concentração na praça de alimentação, geralmente aos sábados.
João é natural do Recife e mora em Natal há cinco anos. É integrante de uma torcida organizada do Náutico, time de sua cidade. Ele conta que começou a frequentar o shopping por causa dos amigos que fez aqui em Natal, em sua maioria integrantes de outras torcidas organizadas. Segundo ele, a maioria dos adolescentes que vão à Praça Cívica se confrontar com os rivais também está presente aos sábados no Midway. Ele afirma que já presenciou vários tumultos e até pancadaria dentro e fora do shopping. João explica que o procedimento padrão dos seguranças é deter quem estiver brigando e "levar lá pra cima", se referindo a um local de acesso restrito no estacionamento do prédio, a famosa "salinha". "Já fui preso aqui duas vezes. Na primeira, me levaram lá pra cima, a polícia revistou e foi deixando a gente na parada. Na outra vez, colocaram a gente nas viaturas e foi deixando em vários pontos da cidade. Me deixaram lá nas Quintas", explica João, que mora no bairro de Lagoa Nova, próximo ao shopping.
Sábado
João alega que a principal razão da presença desses jovens aos sábados no shopping é justamente se confrontar com torcedores rivais. Apesar de já ter sido pego pela segurança do shopping por estar envolvido nesses confrontos, o adolescente concorda que o papel da torcida organizada se faz dentro e não fora dos estádios. "Eu acho isso errado. Esses 'boy' (sic) aqui de Natal não vão pra jogo, não viajam, nem torcem pelo time direito e ficam com essas coisas em shopping", conta.
Fonte: www.diariodenatal.com.br
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