Antes de mais nada, vou salientar: não sou advogado dele, não sou funcionário do ABC nem faço parte do seu círculo de amigos, nunca bebi com ele, nem fui à sua casa e quando achei pertinente o critiquei abertamente. Fosse na época de Tribuna do Norte, Diário de Natal ou hoje na 98FM e no Correio da Tarde, além deste Blog do Gringo.
Mas, conheço sua história e luta.
O direito do torcedor em reclamar, se indignar e externar sua mágoa é normal num momento crítico como o atual.
Mas, não esqueçam: o ABC cresceu sob o comando de Judas Tadeu. Ele é necessário ao ABC. E continuará sendo. Se não fosse por ele e sua visão de construir o Frasqueirão e toda a infra-estrutura complementar– ao lado de outros conselheiros – a torcida estaria ontem no Machadão, em vez do Maria Lamas Farache.
O ABC cresceu, sim, sob o comando de Judas Tadeu nestes 12 anos. Talvez, muitos torcedores que estejam lendo isto não tenham acompanhado. Até porque torcedores que hoje estão na faixa dos 25/26 anos tinham apenas 13 /14 anos quando Judas Tadeu assumiu o ABC.
O ABC, caros torcedores que estamparam as faixas, se resumia a um campo de treino, uma cratera gigantesca ao lado e uma casinha onde os jogadores trocavam de roupa para treinar. Além de uma sala da diretoria com duas máquinas de escrever, uma mesa e um fichário. E o velho cajueiro, claro.
O protesto é legal, normal.
Mas, não reconhecer seus méritos é uma injustiça. Judas Tadeu não se locupletou com o ABC. Pelo contrário. Colocou seu patrimônio, tempo e problemas familiares em favor do clube.
E para aqueles que acham este artigo uma bajulação, babação ou qualquer outra coisa, não tem problema.
Tenho a consciência tranquila e minhas convicções, das quais não abro mão.
Apenas um registro. Uma questão de justiça.
Fonte: www.blogdogringo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário