domingo, 4 de julho de 2010
Dunga morreu abraçado a sua coerência
O Brasil foi eliminado da Copa do Mundo da África do Sul ao perder para a Holanda, nas quartas de final, por 2 a 1, de virada, em Porto Elizabeth. Surpresa? Nenhuma. Do time de Dunga esperava tanto que fosse campeão do mundo quanto eliminado no primeiro mata-mata de tão medíocre – segundo o Aurélio, "mediano; sem relevo, comum, ordinário, vulgar".
Era um time árido. Árido de ideias, árido de imaginação, árido de magia. Até tinha bons jogadores, que sabem jogar futebol, técnicos. Mas nem sempre isso significa um bom time.
O problema é que Copa do Mundo é um torneio curto. Não digo que é mixuruca, como fez o gênio Garrincha, ao saber que havia sido campeão mundial em 1958 sem ser ter de disputar o segundo turno. Mas, com quatro mata-matas decididos em um apenas um jogo cada, não se deve apontar favoritos.
Dunga estava certo a apostar em suas convicções. Afinal, se perdesse, seria o dele que estaria na reta de qualquer forma. O problema é que ele confundiu coerência com teimosia.
Ele poderia ser campeão com o grupo que convocou? Poderia. Mas era difícil, não havia dúvida. Afinal, se o time era razoável, os reservas deixaram a desejar. Tanto que, quando precisou recorrer ao banco para tentar reagir diante dos holandeses, se viu sozinho. De quem é a culpa? Dele, principalmente dele, que foi quem escolheu o grupo.
Mas isso é só futebol e não devemos nos desesperar com o fracasso do Brasil em mais um Mundial. Não foi o primeiro e não será o último. Melhor ir curtir um rock enquanto o Brasileiro não volta. E claro, acompanhar os jogos que faltam na África do Sul.
Fonte: www.dzai.com.br/rocknbola
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