domingo, 11 de julho de 2010
Espanha vence Holanda na prorrogação e é campeã do mundo
A Espanha é campeã do mundo pela primeira vez. Com um gol de Andrés Iniesta no segundo tempo da prorrogação, a atual campeã europeia derrotou a Holanda por 1 x 0 neste domingo e conquistou a Copa do Mundo da África do Sul.
Depois do empate em 0 x 0 no tempo normal, coube a Iniesta marcar o único gol do jogo no estádio Soccer City a quatro minutos do final.
E a Espanha, após perder a estreia surpreendentemente para a Suíça, completou uma recuperação no torneio, enquanto a Holanda, que eliminou o Brasil nas quartas de final, é vice-campeã pela terceira vez.
Nenhuma das equipes conseguiu dominar o jogo, marcado por muitas faltas que interromperam constantemente o confronto.
Houve lances violentos dos dois lados, e o árbitro inglês Howard Webb mostrou 14 cartões amarelos, nove para a Holanda --que teve um expulso-- e cinco para a Espanha.
Muitas vezes o juiz optou por conversar ao invés de advertir os atletas com cartão, e a única expulsão da partida só aconteceu no segundo tempo da prorrogação, quando Heitinga recebeu o segundo amarelo.
Com a bola rolando, a primeira boa chance foi para a Espanha. Aos 5 minutos, após cobrança de falta, Sergio Ramos cabeceou forte, mas o goleiro Maarten Stekelenburg espalmou.
Os espanhóis, na sua característica principal, tentavam tocar a bola, mas eram bem marcados e diminuíram o ritmo após faltas violentas.
Aos poucos, a Holanda se soltava em campo e tentava o gol em chutes de fora da área de Arjen Robben.
Porém, a seleção holandesa só chegou mesmo com perigo aos 17 minutos da segunda etapa, quando Wesley Sneijder fez ótimo lançamento para Robben, que apareceu sozinho. Na frente de Iker Casillas, o atacante chutou de perna esquerda e o goleiro espanhol desviou com os pés.
A Espanha respondeu aos 25 minutos. Após cruzamento da direita, Villa aproveitou falha da defesa holandesa, teve a chance de marcar, mas seu chute foi desviado para escanteio.
Ramos teve nova chanca de cabeça, mas, sozinho, tocou por cima do travessão aos 32.
Cinco minutos depois, Robben venceu Carles Puyol na corrida e apareceu de novo na cara de Casillas, que ficou com a bola após tentativa de drible do holandês.
Com tantas falhas na finalização, o jogo foi para a prorrogação.
JOGO MAIS ABERTO
A Espanha começou o jogo com Pedro no lugar do atacante Fernando Torres, repetindo a mesma formação que derrotou a Alemanha por 1 x 0 na semifinal.
Torres, que voltou a jogar pouco antes do Mundial depois de se recuperar de uma cirurgia no joelho, não conseguiu marcar em seis partidas no torneio e acabou perdendo a vaga de titular no ataque.
Pedro, no entanto, fez uma partida discreta e acabou substituído por Jesús Navas aos 15 minutos do segundo tempo.
Na Holanda, o técnico Bert van Marwijk promoveu os retornos de Gregory van der Wiel e Nigel de Jong, que estavam suspensos na vitória de 3 x 2 sobre o Uruguai na semifinal. Khalid Boulahrouz e Demy de Zeeuw voltaram para o banco.
Elia substituiu Kuyt no ataque holandês aos 26 minutos da segunda etapa, mas não conseguiu mudar o panorama do jogo.
Na prorrogação a partida ficou mais aberta. A Espanha reclamou de um pênalti em Xavi no começo.
Logo depois Fábregas perdeu ótima chance ao chutar em cima do goleiro depois de aparecer livre, e em seguida Mathijsen cabeceou para fora após cobrança de escanteio.
Para os 15 minutos finais, o técnico espanhol, Vicente Del Bosque colocou Torres no lugar de Villa. A Espanha seguiu melhor na prorrogação, e conseguiu marcar com Iniesta, que chutou de perna direita de dentro da área após passe de Fábregas.
Fonte: www.estadao.com.br
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