quarta-feira, 7 de julho de 2010

Espanha vence Alemanha e pegará a Holanda na sua 1ª final de Copa


A Espanha venceu a Alemanha por 1 a 0 com gol de Puyol e garantiu a vaga na final contra a Holanda, no próximo domingo, às 15h30. A vitória classifica a Fúria para a sua primeira final de Copa do Mundo e manteve um tabu em Mundiais. Nunca os alemães venceram os espanhóis na competição mais importante do futebol. Contando com o jogo desta quarta, foram três vitórias e um empate. A vitória também repete o desempenho da Europcopa de 2008, quando a Fúria foi campeã em cima da Alemanha.

A Alemanha sentiu, nitidamente, a falta de Thomas Mueller, suspenso pelo segundo cartão amarelo nas quartas de final contra a Argentina. Tchorowski ficou longe de cumprir a função daquele que pode ser uma das revelações da Copa e agora resta para a Alemanha a disputa de 3º e 4º colocado com o Uruguai, no sábado, às 15h30.

Com a final entre a Espanha e Holanda, com certeza veremos um novo campeão do mundo, que seria o oitavo das histórias dos mundiais. O Brasil seguirá isolado na lista, com cinco, sendo a Itália a seleção mais próxima, com quatro.

Outra marca que ainda não foi batida ficou por conta de Klose. Sem balançar a rede nenhuma vez, ele segue um gol atrás de Ronaldo na disputa dos maiores goleadores de Copa do Mundo na história. O brasileiro tem 15 gols. Além disso, dá margem para as brincadeiras dos que têm mais superstição: o polvo alemão, que tem indicado os vencedores dos jogos da Copa, acertou mais uma.

O jogo

O primeiro grande lance de perigo aconteceu aos 6 minutos do 1º tempo. Pedro lançou David Villa, que ganhou da marcação na corrida. Ele chuta forte e o goleiro alemão Neuer faz excelente defesa. A Fúria definitivamente tinha começado melhor. Sete minutos depois, Iniesta cruzou pela direita, e Puyol deu um “chute” com a cabeça. A bola passou perto do travessão alemão.

Depois disso, ambos os times mostravam muito respeito dentro de campo. As jogadas eram tão tranquilas que o árbitro foi marcar a primeira falta aos 26 minutos do 1º tempo, quando Sérgio Ramos deixou o pé para cima de Podolski. As chances de gol, no entanto, continuavam as mesmas: duas para a Espanha e nenhuma para os alemães.

Cinco minutos depois, aos 31 minutos, Trochowski fez os alemães darem o grito de quase pela primeira vez. Ele chutou de fora da área, e Casillas se esticou todo para pular no seu canto esquerdo, afastando a bola para escanteio.

Perto do fim da etapa inicial, Özil recebeu a bola depois de bela jogada de contra-ataque. O alemão carregou e entrou na área. Na tentativa de marcação, Sergio Ramos acabou tropeçando no pé esquerdo do meio-campista. Apesar das reclamações por parte da tricampeã, o árbitro mandou a jogada continuar.

Na volta do segundo tempo, a primeira chance foi novamente da Espanha. Aos 4 minutos, Xabi Alonso chutou de longe depois de passe de Xavi. A bola passou perto do travessão esquerdo de Neuer. Pouco menos de dez minutos depois, Iniesta fez bela jogada dentro da área e cruzou. A bola passou a metros da linha de gol e nenhum espanhol conseguiu alcançar.

O técnico alemão percebia que seu time não ia reagir e resolveu colocar Jansen no lugar de Boateng, e Kroos no lugar de Trochowski. E a substituição deu resultado imediato. Depois de cruzamento de Podolski pela direita, Troos chutou de primeira e Casillas deu belo pulo para salvar o gol que abriria o placar em Durban.

Mesmo com a leve melhora alemã, a Espanha ainda era melhor dentro de campo. E a pressão acabou sendo convertida em gol aos 27 minutos do 2º tempo. Puyol subiu mais alto que Khedira e até mesmo que seu companheiro Piqué no escanteio. O zagueiro cabeceou forte e colocou a bola no fundo da rede de Neuer, que nada pôde fazer a não ser lamentar.

Aí, a Alemanha tentou jogar tudo o que não conseguiu durante os quase 75 minutos. Tentava de todas as formas o gol de empate, e a Espanha ganhava diversas chances de contra-ataque. Em uma delas, Pedro ficou cara a cara com o goleiro, mas abusou da brincadeira e acabou desperdiçando o gol que poderia definir a classificação.

Fonte: www.abril.com.br

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