No Jogo da Solidariedade, realizado neste sábado (01/05), no último clássico entre ABC e América, no estádio Machadão, o alvinegro venceu o América por 1 a 0, gol marcado por Éderson, aos 24 minutos do primeiro tempo. De acordo com informações preliminares, quase 10 mil espectadores estiveram presentes, proporcionando mais de nove mil toneladas de alimentos não perecíveis, proposta do evento realizado pela prefeitura de Natal e a SEJEL(Secretaria Municipal da Juventude Esportes e Lazer).
O JOGO
Os primeiros minutos do primeiro tempo no Jogo da Solidariedade, entre ABC e América, começaram de forma alucinante, com os dois times procurando o gol a todo instante. Antes do início da partida, o árbitro João Alberto Gomes Duarte informou que cada clube poderia substituir 6 jogadores. Aproveitando-se de um jogo amistoso, a partida foi franca.
O América foi quem proporcionou o primeiro grande lance de perigo, aos 8 minutos, quando Saulo chutou forte no travessão do goleiro Wellington. Diante de um ABC apático, o clube rubro era quem mais administrava a posse de bola, de forma progressiva, chegando com perigo a defesa do alvinegro. O ABC só levava algum perigo nos contra-ataques. A seguir, aos 14 minutos, um novo lance ofensivo a favor do América, com o atacante Adriano Magrão, que recebeu um belo cruzamento de Júlio Terceiro, e cabeceou forte em cima do goleiro Wellington, autor de uma grande defesa espalmando para fora.
Minutos depois, quando o América dominava a partida, o ABC abriu o placar com o atacante Éderson, num chute cruzado, aos 24 minutos, em falha do goleiro Rodolpho. Após o gol do alvinegro, os papéis se inverteram. Um minuto depois, o goleiro Rodolpho fez grande defesa em outro lance com o atacante Éderson. Aos 29, o lateral, Renatinho, bateu uma falta cruzada, levando perigo a defesa americana. Depois do gol do alvinegro, o time americano se desestabilizou errando lances bobos e passou a ser dominado na partida. O último lance com algum perigo a favor do América foi com o atacante Adriano Magrão, que arrancou do meio-campo aproveitando o cochilo da defesa alvinegra, mas chutou forte sem perigo no gol do arqueiro do ABC.
Os minutos seguintes foram de domínio do ABC, com o América pressionando de forma desordenada. Na volta do intervalo, os dois clubes fizeram alterações. O América fez duas trocas, com as entradas de Erielton no lugar de Júlio Terceiro e Assis por Adriano Magrão. Já o ABC, a alteração ficou por conta do goleiro Dida, no lugar de Wellington.
O segundo tempo começou com o América pressionando novamente o ABC, como na primeira etapa. O alvinegro, como na etapa inicial, seguiu investindo nos contra-ataques através de Cascata.
Na busca pelo empate, o time rubro insistia em jogadas pela lateral através de Berg, mas sem sucesso. Aos 17 minutos , o treinador Carlos Moura fez mais duas substituições. Douglas no lugar de Edson Rocha e Asprilla para a saída de Robson. A partida se arrastou até os 20 minutos sem grandes lances de perigo, até que o meia Juninho teve uma boa chance de empatar a partida, durante um bom ataque do time americano, quando chutou prensando para fora, em bola dividida com o volante alvinegro, Robson. A pressão do América seguiu sem objetividade.
Aos 25 minutos, o meia alvinegro, Cascata, que teve participação discreta no jogo, saiu para o lugar de Gabriel Pimba. Logo após, o ABC usou novamente de sua arma, quando João Paulo, por volta dos 27 minutos, arrancou no contra-ataque mano a mano com a defesa americana, chutando sem perigo para o goleiro Rodolpho. A partida seguiu com o América trabalhando em cima do campo de defesa do ABC. Apesar da ameaça rubra, o goleiro Dida pouco trabalhou. Durante os 15 minutos finais, os dois times erraram diversos passes, irritando os torcedores presentes no Machadão.
Nos últimos instantes do jogo, o ABC se fechou, e o América teve uma boa oportunidade através do atacante Ronny, aos 41, acertando uma cabeçada, assustando o goleiro Dida. Depois do susto, o ABC segurou resultado e comemorou mais uma vitória sobre o rival no último clássico entre os rivais na era Machadão.
Fonte: www.dnonline.com.br
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