segunda-feira, 31 de maio de 2010

Brasileiro trabalha 148 dias para pagar impostos



O brasileiro trabalha 148 dias no ano para pagar impostos, sendo o dobro do registrado nos anos 70, segundo pesquisa da IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) divulgada nesta sexta-feira (21). O resultado deixa o país atrás somente da Suécia e da França, onde são necessários 185 e 149 dias trabalhados respectivamente, no ranking dos impostos no mundo.

O estudo mostra ainda que a carga tributária cresce a cada ano, em virtude da redução do Imposto de Renda da Pessoa Física e de uma pequena diminuição dos impostos sobre o consumo, quando o brasileiro trabalhou um dia a menos para o fisco, marca atingida no dia 27 de maio. Neste ano, a previsão é que o brasileiro destine 40,54% da sua renda para os impostos.

No ano passado, o governo lançou um pacote de isenções, que visavam acelerar o consumo de produtos duráveis, como eletrodomésticos e veículos. Na ocasião, o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) foi reduzido como forma de manter a economia aquecida.

A arrecadação de tributos federais totalizou R$ 70,906 bilhões em abril, a maior da história para o mês, segundo a Receita Federal. O resultado volta a se igualar ao de 2008, já que em 2009 a marca foi atingida no dia 27 de maio.

Os impostos incidem sobre os rendimentos (salários) sendo formado, principalmente, pelo IPRF (mposto de Renda Pessoa Física), pela contribuição previdenciária (INSS, previdências oficiais) e pelas contribuições sindicais.

Além disso, o cidadão paga a tributação sobre o consumo – já inclusa no preço dos produtos e serviços (PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc) e paga também a tributação sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR). O brasileiro ainda arca com outras tributações, como taxas (limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos) e contribuições (iluminação pública).

Em 2003, quando teve início a medição deste índice pelo IBPT, o contribuinte brasileiro destinou, em média, aos governos federal, estadual e municipal, em impostos, taxas e contribuições, 36,98% de seu rendimento bruto. Em 2004, comprometeu 37,81%; em 2005 destinou 38,35%; em 2006 pagou 39,72%; em 2007 comprometeu 40,01%; em 2008 destinou 40,51%; em 2009 comprometeu 40,15%.


O problema em si não é em relação aos altos impostos pagos pelos brasileiros, mas sim o fato de que apesar de todo esse dinheiro pago ao governo, não temos saúde; educação; vias de transporte de qualidade, etc... sendo assim "bitributados", tendo que pagar plano de saúde; escola particular; pedágio(em algumas cidades); entre outras coisas. Absurdo!

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