A seleção potiguar infanto-juvenil de handebol feminino estava com as malas prontas para representar o Rio Grande do Norte no Norte/Nordeste da modalidade em Paulo Afonso/BA. O técnico Flávio Tinôco já havia, inclusive, distribuído o uniforme entre as meninas. Mas, o descaso da Federação Norte-rio-grandense de Handebol acabou com o sonho o título regional. "Simplesmente, o presidente (Alberto Lins) esqueceu de inscrever a nossa equipe na competição", explicou Flávio Tinôco, que teve a difícil missão de tentar explicar também às suas atletas.
"Foi um chororô geral. As meninas estavam empolgadas. Treinaram dois meses se preparando para esta competição. Eu tinha certeza que depois de dois anos batendo na trave, este ano seríamos campeões. Mas, o nosso presidente nos deixou de fora", lamentou o treinador, que já articula um movimento para destituir o atual presidente da FNH do poder. Fonte muito próxima do handebol no Estado revelou que Alberto Lins já está à frente da FNH há quase duas décadas sem fazer muito pelo esporte, apenas usando o cargo para benefício próprio. Fica a pergunta:
Todos os presidentes de federações amadoras do esporte potiguar afirmam que ser presidente de uma federação é fazer um "sacrifício" pelo esposte, que só assume o cargo por paixão ao esporte, que não tem recursos e blá, blá, blá... Se é tão ruim assim porque existe verdadeiras batalhas eleitorias por um cargo de presidente? Com a palavra os presidentes das federações esportivas do RN. O Repórter Esportivo abre o espaço para a discussão. Vamos tentar descobrir o que há de tão "ruim", que motiva muita gente a brigar pelo cargo...
Por George Fernandes
Fonte: www.reporteresportivo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário