sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mãe italiana é condenada por excesso de zelo



Uma mulher italiana da localidade de Ferrara foi condenada a três anos de prisão por dedicar um "amor excessivo e patológico" a seu filho, o que foi entendido pelo tribunal como uma espécie de maus tratos. Ocorre que o garoto, de 13 anos, praticamente não sabe nem correr, porque sua mãe e seus avós jamais permitiram que o fizesse, por medo a caia e se machuque.

O garoto também não sabe subir escadas -desde bebê foi proibido-, precisa de ajuda para ir ao banheiro e é incapaz de comer alguma comida que não tenha sido preparada por sua mãe ou sua avó materna.

O adolescente cresceu encerrado entre quatro paredes, só com licença para ir a escola, ainda assim rodeado sempre de fortes medidas de segurança par evitar que os numerosos perigos do mundo pudessem espreitá-lo, e jamais praticou algum esporte ou brincou em um parque.

O tribunal de Ferrara acaba agora de sentenciar que a criança foi vítima de um amor doente e que a hiperproteção não permitiu que crescesse. E, com esse argumento, condenou a mãe a três anos de prisão; o avô, a três anos e seis meses; e a avó, a dois anos. Porque, segundo sentenciou o juiz Silvia Marini, o amor extremo pode chegar a ser uma forma de maus tratos.

Foi o pai do menino que levou o caso aos tribunais. O homem, que se separou da mãe pouco depois que o filho nasceu, só conseguiu ver o filho três vezes em 13 anos, sempre a escondidas. Mas mesmo a distância conseguiu perceber que alguma coisa de errado existia na criação do filho ao perceber que só aprendeu a andar aos 7 anos devido aos excessivos cuidados de sua abnegadíssima mãe e avôs.

O que ninguém ainda sabe é se o menino será capaz de sobrepor as overdoses de amor insano que recebeu durante toda sua vida. No momento é uma criança que olha o mundo exterior com absoluto terror, que acha que o perigo está do lado de fora de sua casa e do amor incondicional de sua mãe e seus avôs, e sobretudo que odeia seu pai, a quem culpa de querer tirar de sua bolha de amor.

O que você acha? Quais são os riscos dos cuidados excessivos? Sobreprotegeria seu filho desta forma?

Fonte: www.mdig.com.br


Quem não conhece um garoto ou garota super protegida? Eu conheço! É de dar nojo, não sabem fazer absolutamente nada pela proteção mediocre dos pais.

Sem aloprações, uma criança tem que brincar na areia, jogar bola, correr, pegar bicho-de-pé e até se machucar, às vezes... Tudo isso deixa o sistema imunológico preparado pra futuras "invasões" de vírus etc, pelo menos eu creio.

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