Não é de hoje que a política no Rio Grande do Norte mais atrapalha do que ajuda o esporte. E a manobra para destituir da Pasta de Esporte do Governo a atleta olímpica Magnólia Figueiredo para “encaixar” um vereador (Júlio Protásio) não é digna de aplauso. Pode ter sido a “pá de cal” que faltava para sepultar o esporte no Estado, como frisou Clóvis Gomes, presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futsal.
O Repórter Esportivo não tem nada contra o nobre parlamentar natalense, mas tirar da Secretaria de Esportes um ícone do atletismo no RN, que conhece de perto às agruras do esporte potiguar em todos os aspectos, e colocar um político... É mais um caso de politicagem, não há dúvida. A indignação tomou conta de grande parte da comunidade esportiva do Estado. O jeito, agora, é torcer para que o vereador Júlio Protásio não utilize a Pasta para “cabide de empregos”, distribuindo cargos aos “seus”, como costuma acontecer por aí.
E torcer muito para que ele, realmente, vista a camisa do esporte potiguar e continue o trabalho que Magnólia vinha exercendo em parceria com as federações esportivas do RN, independente da modalidade (apesar de algumas críticas isoladas). Em tempo: quando é que os políticos vão entender que o esporte é uma ferramenta fundamental de socialização e educação? Que é essencial para a saúde não precisa lembrar... Ou precisa!?
Por George Fernandes
Fonte: www.reporteresportivo.com.br
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